segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

olhos de solidão


Veraneios de uma mente oblíqua,
de uma alma sem coração,
alias do que se sobrou de um coração,
o coração estava intacto até aqueles malditos olhos aparecerem
olhos cinzas sem ao menos um sentimento,
olhos castanhos com todo menosprezo,
olhos verdes dançantes junto a alma
olhos azuis que as vezes me deixam pasmas.
Olhos ladrão que roubaste meu coração.
Ah alma incrédula, nua, pura e crua,
várias formas se misturam em apenas uma mente confusa.

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